quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Perguntas de um aluno que lê.

Se o governo não paga o piso de 1.187 o que dirá de 1.450?
Se são mais de 500 só em Castanhal, cadê esse povo aqui na praça?
Por que muitos colegas meus disseram “ôba!” quando iniciou a greve?
Por que a imprensa costuma dar atenção especial ao terceiro do médio?
De onde está saindo o dinheiro da campanha do “NÃO À DIVISÃO”?
Quem arrecada o dinheiro que é “queimado” na Alepa?
Por que a greve dos bancários durou bem menos que a dos professores?
Se a greve não foi considerada ilegal, por que houve desconto por “falta de greve”?
Seria um apelo do governo para que haja mais greve?
Cadê a União Municipal dos Estudantes de Castanhal?
Por que não tem grêmio estudantil em minha escola?
Mas o que é mesmo PCCR?
Quanto o governo paga por cada hora-aula?
Por que não consegui vaga em escola do meu bairro?
Por que só agora um novo componente curricular no médio das escolas estaduais?
Por que os professores ficam desesperados por carga horária no início de cada ano?
Por que cortam o meu ônibus escolar no final de dezembro?
A criação do Pro-Enem resolve a deficiência das escolas estaduais?
Por que minha escola não tem sala de teatro?
Se no Município há quadras cobertas nas escolas, por que no estado isso não ocorre?
O que os nossos pais pensam da greve?
Quando acabar o dinheiro do sindicato, quem vai para as manifestações na capital?
Se a estiagem se aproxima não é bom guardar um pouco de arroz e feijão?
Será que o professor que parou e ficou em casa está ajudando a fortalecer o movimento?
O que o professor faz quando está em greve?
Por que aumentou em mais de 200% o número de alunos do médio nas particulares?
Quem disse que somos coitadinhos?
Acaso esqueceram que somos cidadãos e como tais devemos ser respeitados?
Acaso pensam que somos tapados?
Quem inventou o twitter e o facebook?
O que será o amanhâ?
Castanhal, 24 de outubro de 2011.
Prof. Raimundo

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