quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Imprensa marrom: o comprometimento da informação, "é tudo verdade nas minhas mentiras".


Recentemente, foi noticiada à sociedade que os trabalhadores em educação “INVADIRAM" o prédio da Secretaria de Administração do Estado e que paralisação de professores estaria perto do fim. Estas afirmações e a estratégia utilizada para mostrar apenas as posições do governo são no mínimo estranhas e nos levam a refletir sobre a imparcialidade do ato de noticiar. Os desdobramentos da reportagem, especialmente montada para tentar passar para a sociedade paraense que os trabalhadores em educação em greve desde o dia 26 de setembro, são inconsequentes e que o Governo de Simão Jatene/Nilson Pinto são os coitadinhos da história, refletem justamente sobre os milhões pagos a este jornal, por seu principal cliente: o Governo do Estado.
Assim, a base clientelista desta organização segue fazendo finanças à custa das mazelas sociais. Como é nitidamente tendenciosa e criminosa a forma como esta imprensa “marrom” trata de uma questão social delicada, que é o desmonte da escola pública no Estado do Pará e a greve dos trabalhadores em educação.
Notadamente as pessoas que foram “entrevistadas” ou que são contra o nosso movimento, são partidárias do Governo ou têm cargos públicos, fazendo destes porta vozes institucionalizados, verdadeiros algozes dos movimentos sociais, como foram às inúmeras sentenças proferidas sem a consulta prévia e a negação ao direito de defesa da classe trabalhadora. Talvez isto se confirme caso o judiciário estadual sentencie contra a greve dos trabalhadores em educação [mais uma vez], marcada para manhã, daí a antecipação por este jornal da sentença que ainda não foi proferida, mas que com certeza o governo já sabe antecipadamente.
É público é notório que a imprensa cor-de-rosa, como também é conhecida, tem fama de apoiar os tucanos durante os longos anos de convivência harmoniosa entre os dois. Mas queremos chamar a atenção que as verdades devem prevalecer, nos outros meios de comunicação confiáveis e que não recebem nenhum centavo para informar a verdade sobre os fatos. Ou talvez estejamos errados. Talvez o uso das antenas retransmissoras que esta organização utilize para transmitir o seu sinal, seja mais uma invenção para difamar a imagem tão arranhada destes senhores e senhoras.
"Não me entrego sem lutar
Tenho, ainda, coração
Não aprendi a me render
Que caia o inimigo então"
.
A greve continua!

Fonte:http://www.sintepp.org.br/v2011/noticias_destaque_2/index.php?id_noticia=11

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